E para a alegria de muitos Resident Evil 6
finalmente foi lançado. Eu tive a sorte de pegar o meu sábado passado
(29/09/2012), graças aos nossos contatos com a Capcom do Brasil que
mandou o jogo antes pra redação… ah tá, ninguém vai acreditar nisso, na
verdade eu dei a sorte de uma grande rede varejista no Shopping de Bauru
já estar vendendo quando dei uma passada por lá procurando por FIFA 13,
mas para minha grata surpresa tinha uma pilha enorme de RE6 nas
prateleiras, cerca de umas 30 a 40 boxes (o que pra Bauru é muita
coisa).
Chegando em casa, borá jogar né? Errado, o jogo nem tinha sido lançado e já me esperava a atualização 1.01, fora isso, tudo beleza, o jogo atualizou rapidamente e “para nooooooossa alegriaaaaa” o game não instala nenhum arquivo no PS3.
Agora passo a tecer comentário sobre o jogo, tentarei não soltar spoilers, salvo por como começa o jogo.
O jogo começa obrigatoriamente com o Leon, com uma parte de mais ação, há inimigos também, mas os mesmos não são a essência dessa introdução, que é voltada para te deixar meio que em desespero para se livrar de uma situação, parecido do modo que começa Resident Evil 2, mas com mais ação e menos inimigos. A introdução eu passei em cerca de 45 minutos e é sensacional.
Após o já relatado “começa o game”, eu, basicamente, por enquanto, só joguei com a campanha do Leon, que começa exatamente com a “CG” de introdução da demo, com o “Mr. President” (assim quem jogou vai entender, quem não jogou não teve spoiler … hehehehe), todavia o gameplay não começa da mesma forma da demo, mas sim de um outro ponto (calma o pedaço da demo está ainda dentro do primeiro capítulo). A campanha do Leon empolga, da a entender que o game finalmente voltou às raízes, sensação que permaneceu até o meio do segundo capítulo. Todavia, você vai avançando pelo segundo capítulo e vendo que o game é baseado em corredores, sem nenhuma possibilidade de exploração, praticamente um game “nos trilhos”. A meu ver uma das grandes marcas da séria era ele ser em “mundo aberto”, você tinha um determinado espaço (seja uma mansão, uma cidade ou até um trem) pra explorar, sendo que você tinha que passar diversas vezes pelo mesmo lugar, o que dava mais importância a cada parte do cenário e a maneira de sua construção (e não adianta falar que isso não funcionaria hoje em dia, pois até hoje God of War é feito assim), o que não acontece em Resident Evil 6 infelizmente.
Outro grande ponto negativo, ao meu ver, é as mudanças bruscas de cenário – não chega ao ponto de Uncharted 2, que ao passar por um mísero túnel você sai de uma selva tropical e passa a estar no ártico, mas é que você fica com a mesma sensação – sendo que você jamais os explora, o jogo sempre te faz ir adiante.
Além disso, outra das marcas da franquia são os quebra-cabeças, até onde joguei, eles são praticamente inexistentes, salvo por um de atirar alguns sinos, mas é algo bem superficial. Quando cheguei nele, até pensei, bom agora vou ter que fazer uma busca e tals, mas que nada, é tudo ali mesmo, novamente sem exploração.
Em relação à jogabilidade, achei que melhorou muito depois do fiasco que foi Resident Evil 5, além do básico poder andar e atirar ao mesmo tempo, foi adicionado golpes físicos que basicamente permite aos personagens chutarem, darem coronhadas com armas maiores como fuzil ou shotgun, jogar os inimigos de lugares altos, bater a cabeça dos inimigos contra o cenário, pegar armas que inimigo tem na mão e estraçalhar-los (tais como pás, machados, etc), e acredite, você vai gostar bastante de utilizar o “R1”. Agora também é possível rolar para se esquivar, o que é muito proveitoso contra inimigos que cospem ácido (sim agora eles não vomitam, eles cospem uma quantidade gigantesca), bem como se esquivar de inimigos armados ou que pulam em sua direção.
Aproveitando que eu citei um botão no parágrafo anterior, vamos a pior parte de todas, apertar o L2, ao fazer isso o jogo te mostra que direção tomar, não que isso seja necessário na maior parte do game, pois só um lugar a ir, mas existe um ou outro ponto mais aberto que você poderia tomar alguma direção diferente, mas basta apertar o L2 para aparecer uma seta gigantesca indicando o seu caminho, bem como qual a distância da “próxima porta”.
Assim como acontece desde Resident Evil 4, o game traz evoluções a serem compradas, todavia isso não é feito através de um vendedor misterioso como acontece em Resident Evil 4 (infelizmente), em Resident Evil 6 isso é feio através de um sistema de habilidades, eu posso equipar 3 habilidades por vez, não sei se ao longo do tempo esse número aumenta ou não, mas as habilidades existentes são as mais variadas possíveis, como ter golpes físicos mais fortes, suas balas perfurarem mais os inimigos, os inimigos droparem mais X tipo de munição. Sim, você não lei errado, os inimigos dropam itens (o que é bizarro no meu sentir), normalmente itens que valem dinheiro, que são representadas por peças de xadrez.
Uma das grandes novidades de Resident Evil 6 é poder jogar como inimigo, mas infelizmente esse modo só fica a disposição depois que você termina a campanha de algum dos personagens, coisa que ainda não o fiz, então não posso me manifestar quanto o mesmo, mas estou ansioso para jogar ele.
Uma observação que queria fazer é quanto a campanha do Chris, além de parecer mais um Call of Duty em terceira pessoa e com alguns inimigos grandes de God of War, pois é basicamente um Resident Evil 5, com a jogabilidade de Resident Evil 6, o que vai agradar aos fãs do jogo anterior. Todavia, o que mais me chamou a atenção, foi o modo como os menus aparecem no canto inferior direito (líquido, stamina e munição), é totalmente diferente das outras duas campanhas, o que ao meu sentir significa que essa seria uma campanha via DLC que de “última hora” foi incorporado ao game, pois deveria seguir os padrões do game.
Como todos devem saber, as 3 campanhas do jogo foram feitas para serem jogadas em coop, o que pode ser feio via PSN ou localmente, com a tela dividida. Tentei jogar com nosso colaborador Pedro Augusto e não obtive êxito por muito tempo, jogávamos por cerca de 10 a 15 min e jogo nos desconectava, o que não acabava com o meu gameplay, pois você pode simplesmente continuar com o jogo controlando o personagem do seu amigo que saiu do game.
Por fim digo que o game não desaponta, mas não é a maravilha que vai reconquistar os fãs dos primeiros games da série, mas é um bom game que estou curtindo jogar e recomendo. Todavia com certeza que não entra nos Game of the Year. Como dito, essas são minhas primeiras impressões do game, nem de longe tentei esgotar o tema, fiz apenas algumas observações pontuais.
Fonte: http://www.selectgame.com.br/resident-evil-6-primeiras-impressoes/
Chegando em casa, borá jogar né? Errado, o jogo nem tinha sido lançado e já me esperava a atualização 1.01, fora isso, tudo beleza, o jogo atualizou rapidamente e “para nooooooossa alegriaaaaa” o game não instala nenhum arquivo no PS3.
Agora passo a tecer comentário sobre o jogo, tentarei não soltar spoilers, salvo por como começa o jogo.
O jogo começa obrigatoriamente com o Leon, com uma parte de mais ação, há inimigos também, mas os mesmos não são a essência dessa introdução, que é voltada para te deixar meio que em desespero para se livrar de uma situação, parecido do modo que começa Resident Evil 2, mas com mais ação e menos inimigos. A introdução eu passei em cerca de 45 minutos e é sensacional.
Após o já relatado “começa o game”, eu, basicamente, por enquanto, só joguei com a campanha do Leon, que começa exatamente com a “CG” de introdução da demo, com o “Mr. President” (assim quem jogou vai entender, quem não jogou não teve spoiler … hehehehe), todavia o gameplay não começa da mesma forma da demo, mas sim de um outro ponto (calma o pedaço da demo está ainda dentro do primeiro capítulo). A campanha do Leon empolga, da a entender que o game finalmente voltou às raízes, sensação que permaneceu até o meio do segundo capítulo. Todavia, você vai avançando pelo segundo capítulo e vendo que o game é baseado em corredores, sem nenhuma possibilidade de exploração, praticamente um game “nos trilhos”. A meu ver uma das grandes marcas da séria era ele ser em “mundo aberto”, você tinha um determinado espaço (seja uma mansão, uma cidade ou até um trem) pra explorar, sendo que você tinha que passar diversas vezes pelo mesmo lugar, o que dava mais importância a cada parte do cenário e a maneira de sua construção (e não adianta falar que isso não funcionaria hoje em dia, pois até hoje God of War é feito assim), o que não acontece em Resident Evil 6 infelizmente.
Outro grande ponto negativo, ao meu ver, é as mudanças bruscas de cenário – não chega ao ponto de Uncharted 2, que ao passar por um mísero túnel você sai de uma selva tropical e passa a estar no ártico, mas é que você fica com a mesma sensação – sendo que você jamais os explora, o jogo sempre te faz ir adiante.
Além disso, outra das marcas da franquia são os quebra-cabeças, até onde joguei, eles são praticamente inexistentes, salvo por um de atirar alguns sinos, mas é algo bem superficial. Quando cheguei nele, até pensei, bom agora vou ter que fazer uma busca e tals, mas que nada, é tudo ali mesmo, novamente sem exploração.
Em relação à jogabilidade, achei que melhorou muito depois do fiasco que foi Resident Evil 5, além do básico poder andar e atirar ao mesmo tempo, foi adicionado golpes físicos que basicamente permite aos personagens chutarem, darem coronhadas com armas maiores como fuzil ou shotgun, jogar os inimigos de lugares altos, bater a cabeça dos inimigos contra o cenário, pegar armas que inimigo tem na mão e estraçalhar-los (tais como pás, machados, etc), e acredite, você vai gostar bastante de utilizar o “R1”. Agora também é possível rolar para se esquivar, o que é muito proveitoso contra inimigos que cospem ácido (sim agora eles não vomitam, eles cospem uma quantidade gigantesca), bem como se esquivar de inimigos armados ou que pulam em sua direção.
Aproveitando que eu citei um botão no parágrafo anterior, vamos a pior parte de todas, apertar o L2, ao fazer isso o jogo te mostra que direção tomar, não que isso seja necessário na maior parte do game, pois só um lugar a ir, mas existe um ou outro ponto mais aberto que você poderia tomar alguma direção diferente, mas basta apertar o L2 para aparecer uma seta gigantesca indicando o seu caminho, bem como qual a distância da “próxima porta”.
Assim como acontece desde Resident Evil 4, o game traz evoluções a serem compradas, todavia isso não é feito através de um vendedor misterioso como acontece em Resident Evil 4 (infelizmente), em Resident Evil 6 isso é feio através de um sistema de habilidades, eu posso equipar 3 habilidades por vez, não sei se ao longo do tempo esse número aumenta ou não, mas as habilidades existentes são as mais variadas possíveis, como ter golpes físicos mais fortes, suas balas perfurarem mais os inimigos, os inimigos droparem mais X tipo de munição. Sim, você não lei errado, os inimigos dropam itens (o que é bizarro no meu sentir), normalmente itens que valem dinheiro, que são representadas por peças de xadrez.
Uma das grandes novidades de Resident Evil 6 é poder jogar como inimigo, mas infelizmente esse modo só fica a disposição depois que você termina a campanha de algum dos personagens, coisa que ainda não o fiz, então não posso me manifestar quanto o mesmo, mas estou ansioso para jogar ele.
Uma observação que queria fazer é quanto a campanha do Chris, além de parecer mais um Call of Duty em terceira pessoa e com alguns inimigos grandes de God of War, pois é basicamente um Resident Evil 5, com a jogabilidade de Resident Evil 6, o que vai agradar aos fãs do jogo anterior. Todavia, o que mais me chamou a atenção, foi o modo como os menus aparecem no canto inferior direito (líquido, stamina e munição), é totalmente diferente das outras duas campanhas, o que ao meu sentir significa que essa seria uma campanha via DLC que de “última hora” foi incorporado ao game, pois deveria seguir os padrões do game.
Como todos devem saber, as 3 campanhas do jogo foram feitas para serem jogadas em coop, o que pode ser feio via PSN ou localmente, com a tela dividida. Tentei jogar com nosso colaborador Pedro Augusto e não obtive êxito por muito tempo, jogávamos por cerca de 10 a 15 min e jogo nos desconectava, o que não acabava com o meu gameplay, pois você pode simplesmente continuar com o jogo controlando o personagem do seu amigo que saiu do game.
Por fim digo que o game não desaponta, mas não é a maravilha que vai reconquistar os fãs dos primeiros games da série, mas é um bom game que estou curtindo jogar e recomendo. Todavia com certeza que não entra nos Game of the Year. Como dito, essas são minhas primeiras impressões do game, nem de longe tentei esgotar o tema, fiz apenas algumas observações pontuais.
Fonte: http://www.selectgame.com.br/resident-evil-6-primeiras-impressoes/